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Se na poesia e nas artes dominam ou já dominaram os temas das grandes capitais ou da nostalgia de um campo perdido, neste livro os leitores encontrarão fragmentos de memórias de um rapaz do interior do Paraná. Mas não meros fragmentos: poemas em cuja brevidade se adivinha um longo processo de condensação e maturação.

 

Se tem olhos de ver, quem ler verá, entre outras imagens e histórias, os olhos tristes de um elefante, a admiração de um menino pelo heroísmo do pai, um fortuito abraço à beira das águas infinitas do Rio Negro, que inauguraram os mistérios do amor e suas decepções, um reencontro de amigos já despidos da inocência da juventude que pensa poder o infinito. Mas acima de tudo, um manifesto poético em favor da generosidade, da fé nas palavras, da importância que é termos um rapazinho dum interior paranaense sem glamour ou ruínas românticas usando de seu talento para cristalizar em poesia a sua terra, com suas ânsias, seus medos, seus desejos.

 

Este livro é uma homenagem ambígua à cidade do autor, homenagem que reside justamente entre a esperança de um futuro grande e a decepção de um presente-quase-desperdiçado. Quase porque a poesia de Marco Aurélio de Souza servirá de testemunho a, quem sabe, outros jovens sedentos por dar a ver em palavras as suas cercanias.

 

(Texto de Pedro Sáfara)

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AUDIOLIVRO

Gravação e edição de áudio: Luiz Vinicius Taborda Pacheco - Estúdio Piralinda

Locução: Emerson Rechenberg

Uma valsa no Rio Negro - Marco Aurélio de Souza
00:30
O corpo de Cristo - Marco Aurélio de Souza
00:38
O centauro desfeito - Marco Aurélio de Souza
03:28
Mimosa minha irmã - Marco Aurélio de Souza
01:07
Bom Jesus - Marco Aurélio de Souza
01:07
Ponto Sete - Marco Aurélio de Souza
01:32
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A capa do livro Uma Valsa no Rio Negro foi selecionada para integrar a 14ª Bienal Brasileira de Design da ADGBrasil,

na categoria Margens & Colunas.

O evento acontece desde 1992 e é um importante registro da produção nacional na área. A capa integra o catálogo desta edição.

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designer

CARLOS BAUER

"A metáfora desejada para a capa era a imagem noturna das águas de um rio revolto. Para materializá-la, o título foi impresso e submerso em uma bacia com água; conforme ia sendo agitada para produzir ondulações e bolhas, fotos foram sendo tiradas. Depois, a capa foi finalizada digitalmente e impressa em offset duotone. Esta capa tira partido do aspecto material da tipografia para construir sua metáfora, por meio de um processo que abre mão do controle preciso das ferramentas digitais. É também analogia ao próprio fazer da poesia, que tem nas palavras a matéria prima para seu jogo de linguagem".

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FICHA TÉCNICA

Autor: Marco Aurélio de Souza

Editora: Lambrequim

Edição e revisão: Felipe Teodoro

Coordenação editorial e produção gráfica: Daniel Osiecki

Capa, projeto gráfico e diagramação: Carlos Bauer

Fotos de Rio Negro no miolo: Adriano Elias

Produção executiva: Eduardo Godoy

Coordenação administrativa: Rafaela Prestes

Assistente de produção: Tamires Limurci

Gráfica: Midiograf

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